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Mostrando postagens de janeiro 6, 2014

ALL opera no limite

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“Isso aqui é como o exército vietcong. Construímos as pontes abaixo do nível do rio para a aviação americana não ver”. A frase, de um alto executivo da ALL, bem definia o estilo de administração da então nova concessionária: criatividade, economia de meios e soluções heterodoxas. Mais viriam, no mesmo estilo: vagões tanque viravam graneleiros, vagões fechados viravam telescópicos, locomotivas operavam só com motores de tração; motores de tração GM eram usados em locos GE, e assim por diante, para general Giap nenhum botar defeito . Enchendo espaços vazios no pátio de Araraquara: criatividade sem fim Durante um bom tempo, deu resultado: o investimento foi contido, o tráfego subiu e os resultados de balanço – se não sustentaram as cotações em bolsa – permitiram a transferência para o público de 60% do capital da empresa. O problema é que – talvez não no Vietnam, mas com certeza na ferrovia – “manutenção postergada não reclama, se vinga”, como diz Julio Fontana, presidente da C