
A ferrovia, que terá cerca de 5 mil quilômetros, será construída por meio de uma parceria entre Brasil, Peru e China, firmada em maio de 2015, por ocasião da vinda do primeiro-ministro chinês ao Brasil e ao Peru. De acordo com os expositores, ainda há divergências sobre o traçado da ferrovia, que passa por regiões muito importantes como áreas de proteção ambiental, reservas indígenas e de outras tradições culturais. Além disso, as bitolas — que são as larguras entre as faces interiores das cabeças de dois trilhos — no Brasil e no Peru são de tipos diferentes, o que também precisa ser acertado para dar andamento ao projeto. Essa ferrovia nos coloca de frente para os portos do Pacífico. É um velho e histórico sonho nosso: chegar ao Pacífico sem passar pela volta ao canal do Panamá. Fonte: Senado