Empresa portuguesa pretende operar metrôs no Brasil

O presidente do Grupo Barraqueiro, Humberto Pedrosa, revela, em entrevista ao ECO, que a empresa portuguesa pretende crescer no mercado brasileiro e que está interessada em operar os metropolitanos de Recife e Salvador. Segundo Humberto Pedrosa, “fomos convidados pelo Governo brasileiro e estamos, neste momento, a estudar as operações de metropolitano no Recife e em Salvador. No Brasil, já há cidades que têm Metro, mas há alguma dificuldade na operação. 


As operações estão caras. Temos sido convidados para analisar e para, provavelmente, fazermos esse tipo de operações”. O empresário português disse ainda que existem outras oportunidades de negócio, nomeadamente no estado do Piauí, salientando que “as cidades brasileiras são muito grandes e o transporte é todo rodoviário. Fortaleza, que tem quase três milhões de habitantes, já está também a construir um Metro ligeiro; Manaus tem 2,5 milhões de habitantes e andam ali centenas de autocarros, claro que tem de haver uma evolução.

É nessa evolução que estamos a apostar para crescer no Brasil”. Para Humberto Pedrosa, existem grandes possibilidades de o Grupo Barraqueiro poder vir a assegurar estas operações, uma vez que, segundo refere, “estamos bastante bem cotados, porque, para além do conhecimento que temos do Brasil, os próprios governadores brasileiros conhecem Portugal e, sobretudo, conhecem o trabalho que temos feito na área de transporte e, por isso, estamos constantemente a ser solicitados. Em 2017, vamos crescer bastante no Brasil. O Brasil já deve faturar perto de 50 milhões de euros, 10% do nosso volume de negócios, mas as perspetivas que temos para 2017 é a que iremos dobrar a faturação no Brasil”. 

No entanto, o atual “core” da empresa portuguesa no Brasil continua a ser o transporte rodoviário de passageiros. De acordo com Humberto Pedrosa, “começamos com uma empresa de transportes urbanos em Manaus e, durante o ano de 2016, adquirimos mais umas empresas em Fortaleza: participamos com 25% numa empresa e 50% noutra, o que nos leva a ter atualmente um peso nos transportes urbanos em Fortaleza na ordem dos 50%” referindo ainda que a empresa está “também a fechar um negócio com alguma dimensão” nesta área. Fonte: Transporte em Revista/Pedro Pereira


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